NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS: O AMOR DE CRISTO

ZACHAROU Zacarias, Arquimandrita
tradução de monja Rebeca (Pereira)

O Filho glorifica o Pai e o Pai glorifica o Filho, e com razão ‘imediatamente’,[1] de forma natural. O Espírito Santo, similarmente, procede do Pai, repousa no Filho e O glorifica, anunciando o conteúdo da vida do Filho e guiando os discípulos de Cristo ‘a toda a verdade’,[2] isto é, a toda a plenitude do amor divino.

Cristo é Aquele que manifestou a substância de Sua Pessoa Divina em referência ao Seu Pai Celestial, mantendo-Se obediente ao Seu mandamento e de forma perfeita ‘permanecendo n´Ele em amor’.[3] Em referência ao homem, Ele também demonstrou amor perfeito: ‘Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim’.[4] Para que o mundo pudesse saber que Seu amor é autêntico e perfeito para com Deus e para com o homem, Ele procedeu à Paixão e à Cruz do Gólgota. Ele desceu ao túmulo e ainda mais fundo, às partes mais baixas da terra, a fim de preencher todo o mundo criado com Sua presença divina e nos dar a possibilidade de encontrá-Lo em nossas vidas em qualquer situação em que nos encontremos. Embora inocente e sem pecado, Ele Se fez maldição por nós,[5] para que por meio de Sua Morte e Ressurreição pudesse nos reconciliar com o Pai Celestial e por meio de Sua Ascensão acima dos céus pudesse nos honrar com os dons do Espírito Santo.

O maravilhoso Senhor Jesus nos deu o mandamento de seguir o Seu “exemplo”,[6] se quisermos nos tornar Sua herança eterna. Ele Se humilhou e Se tornou o servo da nossa salvação, dando a Sua vida como “resgate”[7] para redimir todos os homens da morte do pecado.
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[1] Jo.13:32.
[2] Jo. 16:3.
[3] Jo. 15:10.
[4] Jo. 13:1.
[5] Cf. Gal. 3:13.
[6] Jo. 13:15.
[7] Mat. 20:28 e Mc. 10:45.


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