Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 05
PEREIRA monja Rebeca
Metropolita Gabriel de Lisboa |
RESUMO HISTÓRICO DA ORTODOXIA DENTRE
BRASILEIROS
ORIGEM
A
história da Ortodoxia dentre brasileiros tem suas origens num movimento de
pesquisa e busca espiritual de um grupo de estudantes de astrologia, no
início-meados dos anos 80. Jovens estudantes da Ciência dos Astros, guiados pelo professor Eduardo Maia e reunidos
em duas distintas cidades do território brasileiro (Rio de Janeiro e Recife),
descontentes com o vazio espiritual ofertado pelo Cristianismo Ocidental,
através de suas pesquisas, aprofundam suas buscas no que concerne as Tradições
do Oriente. Depois de se aprofundarem no Budismo, Hinduismo, Islamismo e
semelhantes, deparam-se com uma questão para eles ainda oculta, a Igreja Cristã
do Oriente. Muitas dúvidas começam a aparecer neste processo de busca
intelectual daquilo que somente a fé virá trazer à luz. Através da literatura
de obras deste gênero, estabelecem contato com o tradutor destes textos para a
língua portuguesa. A correspondência se estreita e depois de trocas de
experiências por cartas, o contato pessoal se faz mais do que necessário. O tradutor, António Carlos de Carvalho,
jornalista português de renome, escritor e erudito, se disponibiliza a
dirigir-se ao Brasil, com o propósito de ministrar palestras e conferências nos
temas relacionados a Tradição da Igreja Cristã do Oriente. Depois de longas
reuniões, este homem de pequena estatura, aparece vestido com uma batina negra
e traz uma cruz peitoral. Ele é um sacerdote ortodoxo, pai de cinco filhos,
Arcipreste da Catedral Ortodoxa na capital portuguesa de Lisboa, seu nome:
Atanásio. Uma grande surpresa para todos. Muito em breve, as questões acerca da
Igreja Cristã do Oriente passam a se esclarecer através do contato, com a
pessoa do Metropolita Gabriel de Lisboa,
Hierarca responsável pela Igreja Ortodoxa em/de Portugal. Nasce assim o
laço entre a Igreja Ortodoxa em/de Portugal e este sedento grupo de jovens astrólogos
brasileiros em busca da Verdade, eis a origem da Ortodoxia dentre brasileiros.
Arcipreste Atanásio e Presbitéria Cláudia Fróes |
IGREJA ORTODOXA DE/EM PORTUGAL
A
Igreja Ortodoxa de/em Portugal tem um histórico particular e está baseada na vida
e na missão do Metropolita Gabriel (Pinto da Rocha /1938-1997). Português de
nobre origem, parte em sua juventude dedicar-se à vida monástica numa Abadia
Católico-Romana na Suíça. Pela providência divina, ele se depara com um
Monastério Ortodoxo da Igreja Russa fora das fronteiras, cujo Hierarca de então
para aquelas terras era o Arcebispo Anthony (Bartoshevich) de Genebra.
O então candidato a vida monástica, depois de conhecer a fé ortodoxa, se converte e ingressa na comunidade monástica ortodoxa russa. Muito em breve, dá início a seus estudos no Institut de théologie saint-Serge em Paris e se estabelece em França. Depois de servir como Hierodiácono, recebe a imposição das mãos e, ainda durante seus estudos, torna-se Hieromonge e em seguida Arquimandrita. Neste interim, serve no Monastério russo de Lesna na Normandia e com a benção de seu Bispo Anthony, dá início a uma missao ortodoxa em terras portuguesas, para onde se dirige esporadicamente. Em França, conhece o fervente grupo de russos e franceses iniciadores da Eglise Catholique Orthodoxe de France (E.C.O.F), estabelecendo estreito contato espiritual com o então Monsenhor Jean de saint-Denis, Eugraph (Kovalevsky).
Esta relação vai lhe custar elevado preço. Com o repouso do Arcebispo Anthony, as relações com o clero de então o levam a deixar a Igreja Russa fora das fronteiras. Ele parte em busca de ajuda junto aos gregos velho-calendaristas (V.C.O) e encontra na pessoa do Arcebispo Auxentios (Pastras) um abrigo. Ainda na Grécia, recebe a quirotonia Episcopal e retorna a Portugal como Bispo de sua pequena missão portuguesa. Obra aos poucos em sua seara, e com o tempo, cresce o número de clérigos e fiéis.
Arcebispo Anthony de Genebra |
O então candidato a vida monástica, depois de conhecer a fé ortodoxa, se converte e ingressa na comunidade monástica ortodoxa russa. Muito em breve, dá início a seus estudos no Institut de théologie saint-Serge em Paris e se estabelece em França. Depois de servir como Hierodiácono, recebe a imposição das mãos e, ainda durante seus estudos, torna-se Hieromonge e em seguida Arquimandrita. Neste interim, serve no Monastério russo de Lesna na Normandia e com a benção de seu Bispo Anthony, dá início a uma missao ortodoxa em terras portuguesas, para onde se dirige esporadicamente. Em França, conhece o fervente grupo de russos e franceses iniciadores da Eglise Catholique Orthodoxe de France (E.C.O.F), estabelecendo estreito contato espiritual com o então Monsenhor Jean de saint-Denis, Eugraph (Kovalevsky).
Bispo Kovalevsky sendo sagrado por São João Maximovitch |
Esta relação vai lhe custar elevado preço. Com o repouso do Arcebispo Anthony, as relações com o clero de então o levam a deixar a Igreja Russa fora das fronteiras. Ele parte em busca de ajuda junto aos gregos velho-calendaristas (V.C.O) e encontra na pessoa do Arcebispo Auxentios (Pastras) um abrigo. Ainda na Grécia, recebe a quirotonia Episcopal e retorna a Portugal como Bispo de sua pequena missão portuguesa. Obra aos poucos em sua seara, e com o tempo, cresce o número de clérigos e fiéis.
Comunidades
monásticas começam a se esboçar, uma feminina e outra masculina. Com o passar
do tempo, mais dois portugueses recebem a quirotonia Episcopal (Thiago e
Theodoro). O Bispo Gabriel recebe uma autonomia dentro do Sínodo da Igreja
Grega bem como o título de Metropolita de Lisboa. É nesta altura que a missão
em terras brasileiras tem seu início.
Arcebispo Auxentios (V.C.O) com os Hierarcas Gabriel e Theodoro de Portugal na Grécia |
INÍCIO DA MISSÃO ORTODOXA EM TERRAS
BRASILEIRAS
Depois
de estreitarem os laços com o Arcipreste Atanásio, o encontro com o Bispo
Gabriel de Lisboa torna-se mais do que necessário. Em breve, julho de 1986,
nove estudantes brasileiros de astrologia partem ao Monastério de Mafra
(residência do Metropolita) em Portugal com o intuito de se aprofundarem no
tema da Igreja Cristã do Oriente e conhecerem, na vivência, a riqueza que ela
oferece e vive. Lá chegando ficaram todos, de certa forma, impactados com o
ambiente do monastério, com a pessoa de Dom Gabriel, com a doutrina ortodoxa,
que se lhes era apresentada a cada noite até altas madrugadas, mas
principalmente com os Serviços Divinos cantados em português. O certo é que
alguns dias após a chegada estavam todos decididos a fazerem parte desta grande
família que é o povo de Deus. Pediram, então, que fossem recebidos como
cristãos ortodoxos. Surgiu aí o primeiro problema: como serem batizados e
voltar para o Brasil? Como alimentar a fé? Como se manterem fiéis à doutrina
ortodoxa? No Brasil não se conhecia, naquela altura, nenhuma das igrejas de
imigrantes. Dom Gabriel recusava recebe-los na Igreja. Impasse!! Solução:
retornarem, mas celebrando os Serviços e recebendo a Eucaristia. Conclusão:
teria que, com o grupo, retornar um sacerdote. Padre português? Além de não
haver nenhum disponível para esta aventura, Dom Gabriel temia o “colonialismo
religioso”. Inevitável: Alguns dos brasileiros teriam de aceitar a ordenação
presbiteral para iniciarem, no Brasil, uma missão da Santa Igreja Católica,
Apostólica Ortodoxa. Isto é possível? Padres, assim, de uma hora pra outra!? Começar
uma igreja, do nada? A resposta foi os Evangelhos que mostram a simplicidade
com que Cristo chama Seus Discípulos e a disponibilidade dos Apóstolos ao
levarem a Igreja de Cristo aos povos. Era preciso, no entanto, se deixarem
guiar pelo Espírito de Deus e ainda, seguindo o exemplo dos Reis Magos, regressarem por outro caminho, ou seja:
outra vida. Todos são batizados e crismados no Monastério de Mafra, sede e
residência do Metropolita, e pequeno núcleo reunindo algumas monjas de origem
portuguesa e canadense, bem como monges portugueses. Antes de partirem para o
Brasil, o Bispo Gabriel tonsura (rasophoros) o professor Eduardo Maia,
dando-lhe o nome de Paulo, e o ordena Hieromonge para a missão no Brasil. Ele
também impõe as mãos no Presbitero Alexis (Peña-Alfaro) e ordena 2 Sub-diáconos: Alexandre e Filipe (Muniz
Freire). Com o ingresso na Igreja Ortodoxa, o grupo de estudantes deve deixar a
astrologia.
Arcipreste Alexis (Peña) sendo crismado ao lado do futuro Arcebispo Chrisóstomo no Mosteiro de Mafra |
grupo de brasileiros em visita ao Mosteiro de Mafra |
recém-tonsurado rasophoros Paulo (Eduardo Maia) |
Enfim,
em julho de 1986 desembarca no Brasil uma perfeita missão de ortodoxos
brasileiros com o intuito de implantar a Fé Ortodoxa nestas terras de
Pindorama. Eram dois Presbíteros, dois Subdiáconos e três iconógrafas. Claro:
pouco conhecimento, nenhuma experiência, mas muito amor, disponibilidade e a
certeza de que eram abençoados por Deus.
Logo,
após os primeiros dias do retorno destes 9 brasileiros tivemos no Rio de
Janeiro um primeiro batismo de 7 pessoas e no Recife um de 25 pessoas. O
Hieromonge Paulo celebrava duas vezes por mês no Rio de Janeiro e o restante do
tempo em Recife coadjuvado pelo Padre Aléxis que o substituía em suas
ausências; Reverendo Alexandre ajudava no Rio de Janeiro e o Reverendo Filipe
em Recife. Era o nascimento das comunidades da SSma. Virgem Maria e da SSma.
Trindade.
No
início de 1987 retornam, em fevereiro, de Portugal o Presbítero Pedro (de
Oliveira) ordenado para o Rio de Janeiro e o Presbítero Filipe para São Paulo,
mas enquanto este não conseguia fazer sua mudança para São Paulo iria, por
enquanto, vendo o que se podia fazer em João Pessoa, cidade muito próxima do Recife,
considerando que do grupo original do Nordeste existiam 5 que moravam em João
Pessoa. Foi assim que, na Paraíba, nasceu a Paróquia de Santa Catarina de
Alexandria, e a cidade de São Paulo, até hoje, espera a efetivação de uma
missão. Foi ainda, neste mesmo episódio, ordenado para o Recife o Diácono
André.
Antes do término deste mesmo ano retornam, ordenados, o Presbítero Bento
(Freitas) e o Diácono Nicolau (futuramente, Arquimandrita Maurício), ambos para
o Rio de Janeiro.
Entretanto,
como se pode ver, já havia começado um trânsito intenso entre Brasil e
Portugal. Vários de nossos fiéis iam, em visita ao monastério, para “beberem da fonte”. E cada vez que
alguém retornava vinha com as mãos cheias de “novidades” provenientes do
contato e experiência junto a Dom Gabriel.
No
Brasil, as coisas iam acontecendo: 3 Paróquias erigidas, centenas de batizados,
missões em São Paulo, em Quissamã, em Natividade, em Belo Jardim, na Ilha do
Governador, em Niterói, em Maricá, em Cordeiro, um Coral Litúrgico (“Theotokos”)
com uma vintena de vozes, uma 1ª Exposição, a nível nacional, de ícones no
Brasil, traduções de textos dos Padres da Igreja, adaptação das partituras das
músicas eslavas para o português, publicação de um Boletim Interparoquial,
descoberta e aprendizado da feitura do cordão de oração ortodoxo...
SITUAÇÃO DA IGREJA
Com
o repouso do Arcebispo Auxentios (V.C.O), a Igreja Ortodoxa de Portugal se
encontra sem apoio algum. Novamente, o Metropolita Gabriel se vê desamparado.
Ele busca ajuda junto as demais Igrejas-Irmãs ortodoxas, e só vem a receber
resposta da Igreja Ortodoxa da Polônia, em 1991, na pessoa do bem-aventurado
Metropolita Basílio (Doroszkiewicz) de Varsóvia.
COMUNHÃO CANÔNICA COM A
IGREJA ORTODOXA DA POLÔNIA
A
solenidade de assinatura do protocolo de comunhão canônica entre a Metrópole
Ortodoxa de Portugal, Espanha e todo Brasil e a Igreja Católica Apostólica
Ortodoxa Autocéfala da Polônia se dá em Lisboa. Quem preside as solenidades
representando o Metropolita de Varsóvia é o, na época, Arcebispo de Bialystok e
Gdansk, Sua Exca. Revma. Sr. Dom Sawa, atual Primaz da Igreja da Polônia. Esta
união canônica não só permitiu a Metrópole de Portugal adquirir a tão
importante e necessária canonicidade, mas além disso infundiu novo ânimo as comunidades
do Brasil - de fato multiplicaram-se as graças de nosso Senhor sobre a nossa
igreja.
Nesta
mesma solenidade é ordenado mais um diácono para o Rio de Janeiro, Marcos Lopes
Pereira. O coral Theotokos da Paróquia da SSma. Virgem Maria do Rio de
Janeiro estava presente embelezando os Serviços Divinos e as solenidades.
Neste
mesma altura, ocorre em 4 Estados do Brasil a 1ª Exposição de Ícones escritos
no Brasil, por fiéis brasileiros.
Após
5 anos do primeiro contato dos brasileiros com a Igreja Ortodoxa em Portugal
acontece a 1ª Visita Pastoral do Metropolita Gabriel ao Brasil. Nas
festividades do Pentecostes de 1991, o Metropolita de Lisboa visita a paróquia
da SSma. Virgem, no Rio de Janeiro, as Paróquias da SSma. Trindade, no Recife e
a de Santa Catarina, na Paraíba. Esta visita rende muitos frutos para a Igreja.
Dom Gabriel sagra as duas igrejas do nordeste, exalta um Arquimandrita
(Maurício), 3 Arciprestes (Alexis, Pedro e Filipe) e um Protodiácono (André),
ordena mais 5 Presbíteros (Marcos, Levi, João, Paulo, Elias), dois Diáconos
(Gregório e Sérgio), muitos leitores e subdiáconos e ainda leva para o
monastério de Mafra uma dezena de candidatos à vida monástica.
Neste
mesmo ano, o Sínodo da Polônia decide receber pela Quirotonia Episcopal mais dois
Bispos, um para Portugal (Hieromonge João) e outro para o Brasil (Arquimandrita
Chrisóstomo, antes Arcipreste Filipe: brasileiro).
A
partir de 1992, o Brasil passa a ter seu próprio Hierarca, o Bispo Chrisóstomo
(Muniz Freire) do Rio de Janeiro e Olinda-Recife. No entanto, ela ainda depende
dos cuidados da Igreja em Portugal. O número de clérigos e fiéis aumenta. A
Diocese do Brasil neste momento era composta por quase mil fiéis, 04 Paróquias,
5 Missões, 1 Arquimandrita, 10 Presbíteros, 1 Protodiácono, 4 Diáconos, uma
dezena de Subdiáconos e Leitores, enquanto o número de monges e rasophores
brasileiros, nos Monastérios na Europa alcança o número de 30.
REPOUSO
DO METROPOLITA GABRIEL
No
ano de 1997, o Metropolita Gabriel repousa no Senhor com a idade de 59 anos. A
Igreja tanto em Portugal como no Brasil sofre muito sua perda. Seu sucessor é o
Bispo João Ribeiro (português), eleito e aclamado em Sínodo reunido em
Portugal. O Metropolita Basílio de Varsóvia se dirige a Portugal para a
Entronização do novo Metropolita da Igreja de Portugal (e Brasil). Nesta
altura, confere os mesmos direitos e honras ao atual Metropolita: autonomia no
interior do Sínodo da Igreja Ortodoxa da Polônia. O Metropolita João continua a
ter o título de Metropolita de Portugal, Espanha e Brasil, reunindo-se com os
demais Bispos (Thiago, Theodoro e Chrisóstomo para as decisões internas). O
Metropolita Basílio eleva a dignidade de Arcebispo o Hierarca Chrisóstomo do
Brasil e condecora a Igumena Helena do Monastério de Mafra com uma cruz
peitoral.
A ERA DO METROPOLITA JOÃO
Com
a passagem de bastão, o Metropolita João dá início a uma nova e dinâmica missão
na Igreja. Em breve, reúne os fiéis dispersos, muitos jovens e interessados,
organiza eventos, ordena Padres e Diáconos, abre paróquias, acolhe vocações,
tonsura monges e mantém bastante estreito o laço com a missão no Brasil. Em
pouco tempo, sugere ao Sínodo da Igreja Ortodoxa da Polônia a Quirotonia
Episcopal de candidatos. Em breve, a Igreja de Portugal tem mais três Bispos,
Bento, José (portugueses) e Damasceno (brasileiro) e o Brasil conta com mais
um, Ambrósio (brasileiro). Em Portugal, novos Monastérios são abertos, um
masculino e outro feminino e o número de
jovens vocações não para de crescer.
No
entanto, muito em breve, surgem escândalos tanto morais (envolvendo monjas,
monges e clérigos) como financeiros pela parte do Metropolita João, em
Portugal, no Brasil, França e Jerusalém.
Além de suas atitudes anti-canônicas e autoritaristas. Ele é alertado pela
parte do novo Metropolita (Sawa) de Varsóvia, no entanto, recusa a obedecer as
ordens do Sínodo da Igreja Ortodoxa da Polônia.
Nesta
altura, um grupo de monjas liderado pela Higumena Helena parte para França, em
busca de ajuda. Elas são acolhidas pela Fraternité saint Jean Cassien da
Eparquia Sérvia da Europa Ocidental (Vladika Luka Kovacević). Mediante a nova
realidade, alguns monges deixam seus Monatérios e dirigem-se tanto para América
do Norte, como para a Polônia e França. Tanto em Portugal como no Brasil, muitos
clérigos deixam a batina e fiéis procuram outras jurisdições.
Depois
de advertir as atitudes do Metropolita e não receber resposta, a Igreja
Ortodoxa da Polônia põe fim a comunhão canônica com a Igreja Ortodoxa de
Portugal. A Igreja Ortodoxa no Brasil, com seus dois Hierarcas, continua a
manter sua relação com a Igreja Ortodoxa da Polônia, doravante, diretamente,
passando a ter o nome de Eparquia do Brasil da Igreja Ortodoxa Autocéfala da
Polônia.
Bispo Ambrósio, Arcebispo Chrisóstomo e Metropolita Sawa |
Nesta
altura, um grupo de clérigos e fiéis em Recife, decide deixar a Igreja Ortodoxa
da Polônia, pedindo o ingresso no Patriarcado Ortodoxa Sérvio, sendo, então,
acolhidos pelo Bispo Mitrofan Kodić (da Eparquia da América Oriental).
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - intro
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 01
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 02
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 03
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 04
Bispo Mitrofan (Kodić) |
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 01
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 02
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 03
Panorama atual do Cristianismo Ortodoxo Canônico no Brasil - parte 04
Parabéns! Monja Rebeca, por esse excelente trabalho de historiar tão fielmente o surgimento da primeira comunidade ortodoxa no Brasil com o uso da língua portuguesa. Essa história é essencial e importantíssima para os que virão.
ResponderExcluirAceite minha gratidão!
A paz de Cristo! Realmente este trabalho poderia ser bem mais completo... quem sabe um dia? )))
ExcluirUma pena a atitude deste sr João,Bispo João que com suas peripécias destruiu a igreja no Brasil,eu fui um que por 15 anos fui ortodoxo e saí por estas leviandades do tal João.Se não me engano Rebeca era a Médica no mosteiro e muito nos ajudou.Lamentável as decisões deste maluco de "Dom João".
ResponderExcluirUma grande lástima realmente. Quem Deus nos ajude a todos!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsclarecedor e muito importante este relato Monja Rebeca.
ResponderExcluirParabens pelo trabalho fiel aos fatos vivenciados !