Mulheres
MIEN Padre Aleksandar
tradução de monja Rebeca (Pereira)
Durante uma visita a Jerusalém, Jesus estreitou amizade com a família de um tal de Eleazar ou Lázaro, que vivia com as irmãs Marta e Maria em Betânia, pequena aldeia da periferia da capital. Jesus gostava muito da casa deles, e para lá se retirava frequentemente, quando queria descansar. Certa vez, estando com hóspedes, enquanto Maria, sentada aos pés do Mestre, O escutava. Ao ver isto, a irmã mais velha disse a Jesus.
- Senhor, não Te importas que a minha irmã me tenha deixado sozinha a fazer todo o serviço? Diz-lhe que me venha ajudar.
- Marta, Marta – disse-lhe Jesus – tu te preocupas e te agitas por muitas coisas. Mas uma coisa só é importante. E Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.
- Marta, Marta – disse-lhe Jesus – tu te preocupas e te agitas por muitas coisas. Mas uma coisa só é importante. E Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.
Mais tarde, na hora da provação, as
primeiras mulheres cristãs não
abandonarão Jesus, como os discípulos homens. Elas estarão com Ele no
Gólgota no momento da morte, acompanharão Seu corpo até o lugar da sepultura, e
é a elas que será revelado o mistério da ressurreição em primeiro lugar.
Portanto, o Evangelho rompeu todas
as barreiras que desde sempre dividiam os homens. Aos que respeitavam os ritos
da antiga Lei, aos que nem os conheciam, aos judeus, aos estrangeiros, aos
homens, às mulheres, o anúncio de Jesus abriu a todos o caminho para o Reino
dos Céus, onde o fato de pertencer a determinada nação, classe social, sexo ou
idade, não passa de secundário. Sobre este fenômeno, o apóstolo Paulo
exclamaria: “Aqui não mais existe grego ou judeu, circunciso ou incircunciso,
nativo ou estrangeiro, escravo ou livre... Cristo é tudo em todos”.
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